Suada, exausta e labuzada, ela pediu o meu abraço com o fio de voz que lhe restava: "Cuida de mim, cuida?" Tomei nos meus braços aquele corpo nu e tão amado e foi como se tudo que sempre esperei viver ao lado de uma mulher convergisse apara aquele momento. Como uma gata, ela ondeava e ronronava nua no meu abraço oferecendo de olhos fechados sua boca ao meu beijo: "Você me ama assim, amor?" Eu sabia do que ela estava falando, mas queria ouvir daqueles lábios macios e infiéis: "Assim como, amada?" e, sem hesitar, ela respondeu: "Puta, amor. Assim bem puta. Transando com outros homens quando você não está em casa, transando na rua, no motel, dentro do carro, fazendo dos seus amigos os meus machos... você me ama assim mesmo?" Respondo com um beijo e depois digo baixinho ao pé do seu ouvido: "Nunca amei tanto uma mulher como amo você, meu bem. E nunca desejei tanto uma mulher como eu te desejo agora, nua nos meus braços e perfumada do sexo que você acabou de fazer com outro homem em nossa cama."
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